O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira (14) que o projeto que anistia os envolvidos no 8 de janeiro não é uma “aberração” e pode ser debatido no Congresso. Porém, o modelo de anistia “ampla, geral e irrestrita” defendido pela oposição “não é positivo para o Brasil” no atual momento, de acordo com Kassab. O líder partidário defendeu discutir a anistia a Jair Bolsonaro (PL), tanto para evitar uma eventual prisão em regime fechado do ex-presidente, quanto a sua inelegibilidade.
Acesse também: Medidas para reduzir impacto do tarifaço colocam Lula e Caiado em rota de colisão
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Tal medida não tem ligação com o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, processo esse em que o ex-presidente responde na Corte, mas é relativo ao inquérito que analisa a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos.
Sobre as eleições de 2026, o líder do PSD afirmou ter dito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o partido vai lançar um nome próprio para disputar a presidência. Kassab, congressistas e ministros do partido participaram de um jantar com o chefe do Executivo no dia 7 de agosto para debater o apoio e a participação do PSD no governo. O partido possui 3 ministérios na atual gestão de Lula. Segundo Kassab, os nomes dos governadores do Paraná, Ratinho Júnior, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, são cotados para representar o partido no próximo ano. (Especial para O HOJE)
O post Presidente do PSD defende discutir anistia a Bolsonaro apareceu primeiro em O Hoje.