Nesta segunda-feira (15), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que “nunca houve planejamento de golpe”. Já no sábado (13), o líder nacional da sigla proferiu frases como “houve um planejamento de golpe” e o “Supremo decidiu e temos que respeitar” ao falar sobre a condenação de Jair Bolsonaro (PL).
A nova declaração ocorre após o presidente do PL ter sido pressionado pela ala mais radical do bolsonarismo. A primeira fala de Valdemar foi vista como um sinal de que o Centrão, liderado pelo empresário e ex-deputado federal, teria começado a abandonar Bolsonaro para acelerar a escolha de um novo candidato para 2026, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Tal declaração de Valdemar causou revolta entre os bolsonaristas, ao considerar que a fala foi dita em um evento do partido que reuniu presidenciáveis cotados como alternativas a Jair Bolsonaro em 2026. Estavam presentes os governadores Ronaldo Caiado (UB), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR), além dos presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do PP, senador Ciro Nogueira (AL).
O ex-ministro de Bolsonaro e advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, questionou a afirmação de Valdemar de que houve planejamento de golpe. “Não é possível mais ouvirmos e nos calarmos. Chega.” Depois da polêmica, Valdemar disse: “O que eu quis dizer é que existia uma minuta, todo mundo sabia da minuta, mas nunca se discutiu golpe”. (Especial para O HOJE)
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