O presidente Lula (PT) retorna dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (25), com pendências para resolver sobre a composição de sua equipe, com as possíveis trocas dentro do Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios. Diante da ameaça de desordem que pode ser provocada por indicados do Partido Progressistas (PP) e União Brasil (UB), o presidente terá que se dedicar à recomposição de seu time de auxiliares, caso o desembarque dos dois partidos se concretize.
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Aliados do petista apostam na tentativa de reacomodar, nesses espaços, os partidos da própria base aliada, inclusive do centrão. Entre as legendas que podem ser contempladas estão PSD, PDT, PSB e até Republicanos. Auxiliares do presidente afirmam que, diferente do momento de montagem do governo, ainda na transição, quando a prioridade era garantir governabilidade, agora pesa também a construção de alianças regionais para 2026, com o intuito de buscar apoio à reeleição do petista.
Por isso, Lula tem repetido que não demitirá ministros cujos partidos vêm se aproximando da direita. Além da necessidade de apoio no Congresso, o presidente leva em conta a montagem de palanques. O Chefe de Estado terá que lidar com o desembarque anunciado pelo PP e União Brasil, que impuseram prazo para que “detentores de mandatos” deixem o governo sob risco de expulsão. As duas siglas oficializaram a criação de uma federação e têm se posicionado na oposição ao governo petista. Ambas criaram uma aliança em torno da candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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