Nilson Gomes-Carneiro
Pare! Mãos ao alto! Nesta semana, a Assembleia Legislativa volta a se reunir depois de tomar R$ 84 milhões dos goianos no julho de recesso e excessos. A utilidade de suas excelências é medida pela Constituição Estadual, que descumprem sem que o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a maior parte da imprensa digam nada.
Mas tem alguém de olho, é o eleitor, não o militante, não o amparado no úbere estatal, não o brabão das redes sociais, não o que enche a paciência. Não. É aquele quietinho, que os bolsonaristas chamam de isentão e a quem os esquerdistas clamam “você aí parado também é explorado”.
A orgia com emendas passou de qualquer limite, sob o consentimento cúmplice das demais autoridades. É gasto exagerado com diárias, serviço de saúde, assistência social e conforto (para is). É a perda de qualquer sombra de decência. Seria didático para os parlamentares, a começar da Mesa Diretora, que alguém lhes dissesse que não podem tudo.
Não podem lotar a folha do Legislativo e do Executivo de assessores inúteis. Não podem dispor dos carros oficiais como se fossem seus. Não podem fazer campanha eleitoral antecipada, pra cima e pra baixo, à custa do erário – R$ 1 bilhão por ano, para ser mais preciso. Não podem ser despachantes de obras e compras feitas na mão leve de apaniguados. Que voltem com projetos para o progresso do Estado, pois até agora sua contribuição é zero. Zero vezes zero.
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