Ativistas de 51 países se preparam para a Marcha Global Para Gaza, que começará no Cairo em 12 de junho, com o objetivo de pressionar contra o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. O movimento se apresenta como apolítico e independente, reunindo diversos grupos sociais em defesa da população palestina.
Os participantes viajarão de ônibus até Al-Arish, no Egito, e seguirão a pé até a fronteira de Rafah, onde esperam chegar no dia 15. Enquanto isso, caravanas do Magreb, apelidadas de Soumoud, partem de países como Argélia e Tunísia em direção ao Egito, contando também com manifestantes da Líbia, Marrocos e outros países da região.
Entre os países envolvidos estão o Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Turquia, Alemanha, África do Sul, Malásia e outros. A brasileira Adriana Machado, está em Paris e deve viajar para o Egito. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse: “A gente acorda todo dia com imagens de crianças sendo mortas em Gaza e não podemos ficar em silêncio. Essa Marcha é resultado de uma organização mundial que quer lutar contra o imperialismo e o sionismo.”
O bloqueio imposto por Israel à Gaza já dura mais de três meses, agravando uma crise humanitária para os mais de dois milhões de habitantes da região. A ONU informa que milhares de caminhões com ajuda humanitária estão parados na fronteira egípcia, aguardando liberação.
Organizações como a Vozes Judaicas Pela Paz, dos EUA, também apoiam a mobilização. Segundo elas, a comunidade internacional falhou em agir, e a Marcha Global para Gaza representa a tentativa da sociedade civil de levar justiça ao povo palestino. A mobilização busca romper o cerco que impõe fome e sofrimento à população palestina, mostrando a força da solidariedade internacional.
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