Lideranças do União Brasil consideram inevitável a saída do partido do governo Lula até o final de 2025. Como parte do movimento, dois dos três ministros ligados à sigla devem entregar seus cargos nos próximos meses, já de olho nas articulações para a eleição presidencial de 2026.
Dirigentes afirmam que Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações), ambos filiados ao União Brasil, vão pedir demissão ainda neste ano. A legenda considera insustentável a permanência de seus quadros no governo, diante das novas diretrizes partidárias.
A única exceção deve ser Waldez Góes, atual ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) indicou Waldez Góes para o cargo, e, mesmo sem filiação ao União Brasil, ele deve continuar na Esplanada.
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A saída do partido da base governista ganhou força após o anúncio da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), liderado pelo senador Ciro Nogueira (PI), ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro. O estatuto da nova federação, previsto para ser formalizado em julho, deve proibir seus filiados de ocuparem cargos no governo federal. Aqueles que insistirem em permanecer serão considerados parte da cota pessoal do presidente Lula.
A nova aliança tem foco direto na eleição presidencial de 2026. O grupo deve apoiar uma candidatura de centro-direita, com Tarcísio de Freitas como principal nome ao Planalto.
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