A Secretaria-Geral da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendou que servidores e colaboradores atuem em regime remoto nos dias de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na ação penal que trata da tentativa de golpe de Estado. Segundo comunicado interno, apenas funcionários considerados indispensáveis à rotina deverão comparecer presencialmente, seguindo protocolos de segurança.
Para garantir a ordem, o STF determinou o fechamento da Praça dos Três Poderes, permitindo a circulação apenas mediante controle de acesso. Aqueles que estiverem no tribunal terão de portar crachá de forma obrigatória e evitar áreas destinadas ao público externo. Além disso, foi montado um esquema de segurança reforçado para os dias de sessão.
O julgamento
O julgamento começa nesta terça-feira (2), às 9h, na 1ª Turma do Supremo, e seguirá com sessões nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro. Bolsonaro e os demais réus respondem por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
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De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo compunha o núcleo central da organização criminosa, sendo responsável pelas principais decisões e articulações do plano golpista. A análise ficará a cargo dos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux, que integram a 1ª Turma do STF.
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