A produção de soja em Goiás atingiu níveis inéditos na safra 2024/2025, registrando o melhor desempenho já registrado pelo Estado. Segundo o 11º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é de que Goiás tenha produzido 20,4 milhões de toneladas, representando um crescimento de 21,4% em relação ao ciclo anterior.
O resultado coloca o Estado como líder em produtividade e o terceiro maior produtor de soja do País, reforçando sua importância estratégica no agronegócio nacional.
De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), esse avanço decorre da combinação entre expansão da área plantada e aumento expressivo na produtividade média. A área cultivada alcançou 4,9 milhões de hectares, um crescimento de 2,5% em comparação à safra 2023/2024. Já a produtividade subiu 18,4%, atingindo 4,1 toneladas por hectare.
“O resultado histórico é fruto do trabalho conjunto entre produtores, técnicos, pesquisadores e políticas públicas eficientes. Com o apoio do Governo de Goiás, os produtores seguem garantindo produtividade, competitividade e sustentabilidade no campo”, destacou Pedro Leonardo Rezende, titular da Seapa.
O desempenho goiano acompanha o crescimento da produção nacional de grãos, estimada em 345,2 milhões de toneladas, com aumento de 16% em relação à safra anterior. Nas culturas de primeira safra, exceto milho e algodão, a colheita já foi concluída.
A segunda safra apresenta o feijão praticamente colhido e o milho com 75,2% da área colhida, enquanto a terceira safra segue em fase de desenvolvimento. Já as culturas de inverno avançam com a semeadura concluída em algumas regiões e lavouras em estágio de floração e maturação em outras.
A área cultivada com todas as culturas analisadas no País chegou a 81,9 milhões de hectares, representando crescimento de 2,5% ou aproximadamente 2 milhões de hectares. A soja liderou a expansão, com aumento de 3,2% na área, seguida pelo milho, algodão, sorgo e arroz.
O crescimento reflete o bom desempenho das lavouras, favorecido por condições climáticas adequadas, além do uso de tecnologias modernas que aumentam a produtividade e reduzem perdas.
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