Na manhã desta quarta-feira (24), a Polícia Civil realizou a reconstituição do assassinato de Monara, ocorrido em 7 de julho no bairro Popular, em Rio Verde. O autor do crime, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, conhecido como “Serial Killer de Rio Verde”, confessou o homicídio e chegou ao local escoltado por forte aparato policial.
Durante a simulação, ele mostrou passo a passo como executou o crime, em uma etapa essencial para esclarecer as circunstâncias do caso e reforçar as provas da investigação.
Segundo o delegado Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), os crimes de Rildo foram marcados por extrema crueldade. As vítimas eram desfiguradas, o que demonstra ódio intenso e desprezo pela vida humana. Em depoimento nesta terça-feira (23), Rildo confessou três feminicídios praticados em Rio Verde. “Ele relatou que ouvia vozes, que saía de casa para matar e depois dizia não se lembrar do que havia feito”, afirmou o delegado.
As investigações indicam que, apesar de alegar transtornos mentais para justificar os crimes, Rildo mantinha uma vida aparentemente normal. Ele tinha carteira de trabalho, habilitação e título de eleitor, sem qualquer histórico que apontasse incapacidade mental. “Ele tenta se apresentar como alguém perturbado, mas não há qualquer comprovação. É maldoso mesmo”, reforçou Candeo.
Com a reconstituição concluída, a Polícia Civil pretende consolidar as provas e encaminhar o inquérito ao Ministério Público. O caso ficou marcado pela brutalidade dos crimes e pela frieza do autor, que, segundo os investigadores, escolhia suas vítimas para satisfazer desejos pessoais e as tratava “como lixo”.
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