A nova sensação das redes sociais tem nome e sabor: morango do amor. Inspirado na clássica maçã do amor, o doce conquistou paladares e corações desde julho, se tornando presença constante em confeitarias, padarias e perfis de influenciadores. O preço do morango disparou.
Segundo a Centrais de Abastecimento (Ceasa), o aumento de preços é comum nesta época do ano, devido à sazonalidade da fruta. “Estamos passando por uma redução natural na oferta do morango, o que é esperado nesta época do ano”, informou a assessoria. A caixa que custava R$ 25 no início do ano, agora é vendida por até R$ 40, uma alta de 40%. Em 2024, o mesmo produto chegou a R$ 45 no inverno, o que indica um comportamento de mercado dentro do esperado.
Ainda assim, o fenômeno viral já provoca reflexos no varejo. Mara Rocha, confeiteira em Goiânia, sente o impacto direto. “O morango virou uma febre que ultrapassou as festas juninas. Aqui começou cedo, e o pessoal não só prova, mas volta para comprar de novo. Produzimos de 50 a 120 unidades por dia e sempre esgota. Há demanda reprimida”, relata.
O movimento também foi sentido nos supermercados. Sirlei Antônio do Couto, presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), confirma o impacto: “A demanda cresceu de forma significativa e as redes tiveram que triplicar as compras de morango. Isso refletiu num aumento de cerca de 33% no preço.” Segundo ele, o fenômeno também afetou itens como corante vermelho e palitos de madeira, exigindo uma logística mais ágil para evitar desabastecimento.
A Ceasa reforça que, apesar da movimentação no varejo, ainda não é possível medir o impacto direto das redes sociais no atacado. “Trabalhamos com cotações diárias baseadas na oferta e procura. Por enquanto, esse fenômeno é mais visível no consumo do dia a dia.
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