O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, passou a ser investigado pela Polícia Federal (PF), que apura a infiltração da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis no Brasil. A suspeita é de que Rueda seja o dono oculto de jatos executivos, em nome de terceiros e de fundos de investimento, utilizados para transportar integrantes do crime organizado, em voos domésticos e para fora do Brasil. Integrantes da PF ressaltam, no entanto, que Rueda ainda não é formalmente investigado. Mesmo assim, diante da citação direta ao nome do político, a informação de um possível apoio da empresa com o crime organizado está sendo apurada.
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O suposto envolvimento do político surgiu após uma megaoperação deflagrada pela PF contra o PCC, no fim de agosto. Em depoimento, 17 dias após a fuga de alguns dos alvos, o piloto de um dos aviões disse aos investigadores que o avião suspeito era de uma companhia em que Antônio Rueda seria sócio oculto. Nas redes sociais, Rueda classificou a situação como uma campanha difamatória.
“Estou sendo alvo de ilações irresponsáveis e sem fundamento. Não há qualquer lastro fático. O que há, sim, é um pano de fundo político nestas leviandades, que estão sendo orquestradas, usando-se uma operação policial séria, para atacar adversários. Estou tomando as medidas cabíveis para a proteção do meu nome e reputação do partido que presido contra campanhas difamatórias”, declarou. (Especial para O HOJE)
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