A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou, nesta quarta-feira (18), a Operação Corpus Christi 2025 em Goiás. A ação, que vai de 19 a 22 de junho, reforça a fiscalização nas rodovias federais durante o feriado prolongado. A principal meta é a prevenção de acidentes e promover o cuidado com a vida, o enfoque da campanha é repressão à embriaguez enquanto dirige, essa que é um dos principais motivos que causam a perda de vidas no trânsito.
A campanha foi oficializada e lançada às margens da BR-153, na capital goiana, pois esse é o espaço onde estão sendo realizadas as obras de construção da nova sede da corporação no Estado. Segundo a PRF, o trabalho será intensificado nas BRs mais movimentadas, com aumento de viaturas, efetivo e uso de etilômetros para coibir a condução de veículos sob efeito de álcool.
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No ano passado, a partir de dados levantados pelo órgão, a corporação lavrou 2.931 autos de alcoolemia; o termo se refere à quantidade de álcool no sangue, geralmente é um exame realizado quando há suspeita de embriaguez. Um total de 186 prisões foram realizadas pelo mesmo motivo.
No ano de 2025, o número de autuações já superou mais de 1.500 flagrantes apenas nos seis primeiros meses do ano, 89 motoristas já foram detidos. Uma média de 10 motoristas embriagados por dia circulam nas vias federais que cortam o estado.
Essa questão retoma a ser discutida em datas que acontecem um grande fluxo nas rodovias, a preocupação da instituição cresce com eventos como a Romaria de Trindade, a temporada do Araguaia e as férias escolares. A PRF, reforça que além da movimentação extra, o risco de acidentes é agravado com a junção de motoristas sob o efeito de álcool.
Casos extremos vêm sendo registrados recentemente. Em 15 de junho, um condutor foi flagrado com 1,44 mg/L de álcool no bafômetro, na BR-414, em Abadiânia. No mês anterior, outro motorista apresentou 1,38 mg/L na BR-060. Níveis como esses, muito acima do limite legal, configuram crime de trânsito.
A penalidade para quem dirige alcoolizado é multa de R$ 2.934,70, além da suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses. Em casos mais graves, o motorista pode ser preso em flagrante e responder criminalmente. (Anna Salgado, especial para O Hoje)
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