O estado de Goiás, já marcado por casos chocantes de serial killers, agora encara um novo nome que supostamente faz parte dessa lista: Rildo Soares dos Santos, de 33 anos.
Preso no dia 12 de setembro, em Rio Verde, ele é investigado por pelo menos 11 crimes graves cometidos desde janeiro de 2025. A lista inclui feminicídios, estupros, latrocínio, ocultação de cadáver, furtos e tentativas de homicídio. As vítimas, em sua maioria, são mulheres em situação de vulnerabilidade, dependentes químicas, em situação de rua ou com histórico de abandono familiar.
Além dos crimes cometidos em Goiás, Rildo também responde por cinco investigações criminais na Bahia, o estado de origem.
De acordo com a polícia, Rildo se disfarçava de gari, usando uniforme de limpeza urbana para circular pelas ruas sem levantar suspeitas, especialmente de madrugada. Essa tática facilitava a aproximação das vítimas e evitava abordagens policiais.
Outro comportamento perturbador, segundo a Polícia Civil, ele retornava às cenas dos crimes após os assassinatos, apenas para observar o trabalho da perícia e da polícia.
“Isso trazia prazer a ele. A violência era desnecessária, praticada por puro sadismo e prazer pessoal”, contou o delegado.
SERIAL KILLERS EM GOIÁS
Tiago Henrique Gomes da Rocha (2014):
Conhecido como o maior serial killer da história de Goiás, Tiago Henrique chocou o país ao ser preso em 2014, aos 26 anos. Ele confessou o assassinato de 39 pessoas, a maioria mulheres jovens, entre 2011 e 2014, em Goiânia.
O padrão de crime: A maioria das vítimas era mulher, jovem e andava sozinha de noite.
Ele usava uma moto preta, se aproximava e atirava à queima-roupa. Também matou moradores de rua e homossexuais, sempre com frieza e sem motivo aparente.
O caso de Tiago ganhou repercussão nacional e internacional. Durante os depoimentos, demonstrava frieza e ausência de empatia. Ele foi condenado a mais de 700 anos de prisão e segue encarcerado.
Lázaro Barbosa (2021)
Em 2021, Goiás viveu uma de suas maiores operações policiais. Após uma chacina no Distrito Federal, Lázaro Barbosa, de 32 anos, fugiu para o entorno de Brasília e iniciou uma fuga de 20 dias, aterrorizando moradores de Cocalzinho e região.
Durante esse tempo, ele: invadiu propriedades rurais, fez reféns, trocou tiros com a polícia e cometeu outros crimes no caminho.
Mais de 270 policiais participaram da caçada. O caso virou notícia nacional diária, com cobertura ao vivo da imprensa. Lázaro foi morto em confronto com a polícia em 28 de junho de 2021.
Antônio Luís Amorim Barbosa (2024)
Conhecido como o “novo Lázaro”, Antônio Luís, de 35 anos, foi preso em outubro de 2024, em Luziânia, após quase uma década de crimes.
Suspeito de 10 assassinatos entre 2015 e 2024, ele atacava vítimas vulneráveis em Anápolis, Pirenópolis, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.
Sem endereço fixo, vivia como andarilho, dificultando a captura.
Antônio usava ferramentas brutas, como pedras e pedaços de madeira, e matava com requintes de crueldade. A prisão mobilizou forças especiais e reforçou a imagem de Goiás como um palco frequente de crimes em série.
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