O funeral do ativista conservador Charlie Kirk reuniu uma multidão estimada em mais de 100 mil pessoas nesta segunda-feira, no estádio State Farm, em Glendale, região metropolitana de Phoenix, Arizona. O evento contou com a presença de figuras públicas de destaque, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, amigo próximo de Kirk.
Milhares de participantes começaram a formar filas ainda pela manhã, antes do início oficial da cerimônia. O estádio, com capacidade para cerca de 70 mil pessoas, ficou completamente lotado. Muitas outras pessoas se acomodaram do lado de fora ou permaneceram na fila aguardando entrada, segundo informações das autoridades locais.
Autoridades e personalidades presentes
Entre as autoridades que compareceram ao memorial estavam o vice-presidente J.D. Vance, o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário de Saúde Robert F. Kennedy Jr., o secretário de Defesa Pete Hegseth, a diretora de Inteligência Tulsi Gabbard, o apresentador Tucker Carlson, o vice-chefe de gabinete da Casa Branca Stephen Miller, e o diretor do gabinete pessoal presidencial da Casa Branca, Sergio Gor.
Elon Musk também esteve presente e recebeu aplausos da plateia, embora não tenha discursos previstos. Além dele, outros políticos republicanos, advogados conservadores e influenciadores digitais participaram do evento. A organização recomendou que os presentes usassem o “melhor traje de domingo”, com predominância das cores vermelho, branco ou azul, ao contrário da tradicional vestimenta preta em funerais.
Imagem de drone mostra multidão se reunindo para participar de memorial em homenagem ao ativista Charlie Kirk, em Glendale, no Arizona (EUA)
Imagem: Cheney Orr/Reuters
Segurança e desafios logísticos
O funeral de Kirk representou um teste para o Serviço Secreto norte-americano, responsável pelo planejamento e monitoramento da segurança do evento. Em comunicado, o órgão afirmou que “o planejamento conjunto de segurança está em andamento para o memorial e funeral de Charlie Kirk” e que “informações apropriadas relacionadas à segurança pública serão fornecidas conforme o processo for se desenvolvendo nos próximos dias”.
Ainda não está confirmado se o funeral foi classificado como um evento nacional de segurança especial, o que garantiria recursos adicionais do governo federal e coordenação ampliada entre autoridades estaduais e locais. Jonathan Wackrow, ex-agente do Serviço Secreto, afirmou à CNN que locais com características como o estádio State Farm, que possui teto retrátil, apresentam desafios maiores de monitoramento. Ele destacou que “o potencial de o funeral ser interrompido por uma série de ameaças diferentes é algo em que as autoridades policiais precisam realmente se concentrar e implementar protocolos de mitigação”.
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