Depois de 33 dias de muito trabalho, o Corpo de Bombeiros de Goiás conseguiu apagar o maior incêndio florestal ativo do Brasil em 2025. O fogo atingiu as regiões de Nova Roma e Monte Alegre de Goiás e foi controlado com a ajuda de brigadistas, órgãos ambientais e moradores locais.
O incêndio começou com quatro focos diferentes e se espalhou rápido por causa da vegetação seca e do terreno difícil. Para combater o fogo, mais de 50 bombeiros trabalharam em revezamento, com apoio de aviões, drones e equipes especializadas de vários órgãos, como o ICMBio, IBAMA e a Secretaria do Meio Ambiente de Goiás.
Goiás tem bombeiros treinados para atuar por muitos dias seguidos no meio do mato, e essas equipes foram fundamentais para apagar as chamas. A população das cidades próximas também ajudou muito, oferecendo comida, água e informações importantes sobre os locais atingidos.
Um dos momentos mais complicados foi perto das rodovias GO-241 e GO-112. As equipes conseguiram impedir que o fogo atravessasse as estradas e chegasse a outras comunidades.
As dificuldades foram muitas:
Terreno com morros, pedras e locais sem estrada;
Vento e clima mudando o tempo todo;
Combate durante a noite e em áreas perigosas;
Necessidade de vigilância constante.
A área queimada foi de 84 mil hectares, o que equivale a cerca de 84 mil campos de futebol. Isso também representa quase o tamanho de cidades grandes como Campinas (SP) ou João Pessoa (PB).
O incêndio também ameaçava a Estação Ecológica de Nova Roma, uma área de proteção ambiental muito importante para o Cerrado. Por isso, o trabalho rápido das equipes foi essencial.
Segundo o comandante da operação, tenente Costa Silva, o resultado foi fruto de união e esforço. “Foi um trabalho em conjunto para proteger a natureza e as pessoas. Essa vitória é de todos”, disse ele.
Os bombeiros lembram que, durante o período seco, é proibido colocar fogo em mato, lixo ou pasto. Isso pode causar grandes incêndios, colocar vidas em risco e destruir o meio ambiente.
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