Amanda Lima Valencia, de 23 anos, morreu na última segunda-feira (16) com suspeita de dengue no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), na Região Metropolitana da capital. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu a notificação do óbito e abriu investigação sobre o caso.
“Não sei como vou conseguir viver daqui pra frente. Ela era tudo para mim, minha parceira de todo dia”, lamentou o pai da jovem, Jailson Tavares Valencia.
Moradora do Setor Colina Azul, Amanda procurou atendimento médico pela primeira vez no dia 5 de junho, em uma unidade de saúde do bairro, com sintomas como dores nas articulações e fortes dores de cabeça. Três dias depois, ela voltou a buscar ajuda, desta vez na UPA Brasicon, após o agravamento do quadro.
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A família informou que os exames realizados na UPA confirmaram o diagnóstico de dengue. No dia seguinte, os profissionais de saúde a encaminharam ao HMAP, onde ela foi internada na UTI. Apesar dos esforços da equipe médica, Amanda não resistiu. “Prestaram todo atendimento. [Informaram] que era a dengue mais forte”, disse o pai.
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou, em nota, que abriu apuração sobre todos os atendimentos prestados à paciente e se colocou à disposição da família para prestar esclarecimentos.
Situação da dengue em Goiás
Segundo a SES, Goiás confirmou 64.302 casos de dengue em 2025. As autoridades registraram 45 mortes e ainda investigam outras 66.
Apesar dos números elevados, o boletim da pasta aponta queda no número de notificações semanais em comparação ao mesmo período do ano passado.
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