O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou, neste domingo (21), que a imprensa mundial tem responsabilidade sobre ataques sofridos por líderes políticos de direita em diferentes países. A fala ocorreu durante um comício organizado por um partido de direita na Itália.
Em seu discurso, o parlamentar afirmou que, a partir da influência da mídia, “verdadeiros extremistas” passaram a acreditar que estavam praticando boas ações ao tentar atentar contra representantes de partidos conservadores. Ele pediu que veículos de comunicação deixem de rotular políticos de direita como extremistas, alegando que isso estimularia episódios de violência.
Flávio citou, como exemplos, o atentado sofrido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2018, o ataque contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a morte do influenciador conservador Charlie Kirk, ocorrida em circunstâncias que ainda repercutem entre grupos políticos.
A viagem do senador ao país europeu integra uma comitiva de parlamentares brasileiros. O grupo também visitou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa na Itália e aguarda decisão sobre pedido de extradição. A parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Durante o evento, Flávio Bolsonaro solicitou que autoridades italianas não aceitem a solicitação de extradição. Ele argumentou que, caso retorne ao Brasil, Zambelli poderia “morrer injustamente na cadeia”.
A participação do senador em atividades políticas no exterior ocorreu em meio a debates sobre a cooperação internacional em processos de extradição e sobre a influência da imprensa na construção de narrativas políticas.
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