O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo foram convidados pelo governo dos Estados Unidos a se reunirem com autoridades do governo americano. As reuniões foram marcadas para quarta (13) e quinta-feira (14), em Washington.
Os americanos querem obter informações atualizadas sobre as questões políticas e jurídicas no Brasil. Com a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretada na segunda-feira (4), Eduardo e Figueiredo têm se mobilizado para que o governo dos Estados Unidos não aplique sanções aos demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e nem cobre novas tarifas aos produtos importados do Brasil. Já as articulações por um endurecimento na aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes são feitas pela dupla.
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Sobre a atuação de Eduardo como parlamentar, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou que não permitirá ao deputado federal o exercício do mandato de fora do País. A licença de Eduardo, que vive nos Estados Unidos desde março, acabou em 20 de julho.
O filho do ex-presidente decidiu não retornar ao Brasil e, por isso, as faltas passaram a ser computadas. O regimento da Câmara estabelece que o deputado perderá o mandato se faltar a um terço das sessões no período de um ano. Além disso, há na mesa de Motta representações contra Eduardo por atentar contra a soberania nacional ao articular sanções do governo Donald Trump. (Especial para O HOJE)
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