Na tarde de quinta-feira (24), moradores encontraram um corpo carbonizado em uma área movimentada do centro de Anápolis, em Goiás. A vítima estava de joelhos, com as mãos amarradas, o que reforça a suspeita de uma execução violenta.
Logo após a descoberta, a Polícia Militar isolou o local para a realização da perícia. Durante a noite, equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) iniciaram diligências e prenderam três suspeitos de participação no crime.
O primeiro suspeito foi localizado no bairro Vila Góis. Durante o interrogatório, os policiais identificaram os outros envolvidos e esclareceram parte da dinâmica do homicídio. Segundo as investigações, o grupo matou a vítima em outro ponto da cidade, transportou o corpo em um carrinho de supermercado e ateou fogo na Rua Amazilio Lino, em um terreno baldio.
De acordo com uma testemunha, o crime teria sido motivado por um suposto abuso sexual cometido pela vítima contra uma mulher. O grupo era formado por um homem de 47 anos, apelidado de “Pistão”; outro de 26 anos, conhecido como “Bruninho”; e um terceiro de 33 anos, chamado “Paulista”.
Os policiais localizaram “Pistão” e “Bruninho” em um imóvel na Avenida Divino Pai Eterno. Ambos confessaram o crime e indicaram o paradeiro do terceiro envolvido. Em seguida, os agentes encontraram “Paulista” na Avenida Brasil.
Durante o depoimento, ele admitiu ter transportado o corpo no carrinho de supermercado e disse que recebeu duas pedras de entorpecente como pagamento pelo serviço. Os três homens foram levados à delegacia, junto com a testemunha e o carrinho usado no crime, apreendido como prova.
Agora, o trio deve responder por homicídio qualificado, tanto pela crueldade quanto pela forma como agiram, além de ocultação e vilipêndio de cadáver.
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