A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) reforça o alerta contra a prática de queimar folhas secas e lixo doméstico. A medida, considerada crime ambiental, pode provocar sérios problemas respiratórios, além de aumentar o risco de incêndios em residências, plantações e áreas verdes da capital.
O presidente da Comurg, Cleber Aparecido Santos, afirma que a companhia limpa praças, ruas, avenidas e sarjetas, enquanto os moradores devem manter as calçadas. Ele reforça que a lei proíbe o uso do fogo para varrição e descarte de resíduos.“Ao juntar folhas, restos de poda e outros materiais e atear fogo, há grande risco de o vento propagar as chamas e ameaçar residências e a vida das pessoas”, ressalta.
Impactos à saúde e ao meio ambiente
A orientação da Comurg é que as folhas e galhadas sejam embaladas em sacos e depositadas em lixeiras para posterior coleta orgânica. A prática correta evita não apenas acidentes, mas também os danos provocados pela fumaça. De acordo com especialistas, a inalação dos poluentes agrava casos de asma, bronquite, rinite, sinusite e outras alergias, especialmente no período de baixa umidade do ar.
Além disso, a queima de materiais como plásticos libera gases tóxicos, que contaminam o solo, a água, a vegetação e afetam a saúde de seres humanos e animais. A conscientização sobre o descarte adequado, segundo a Comurg, é fundamental para preservar a saúde da população e reduzir os impactos ambientais.
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