Dezessete anos após a morte de Isabella Nardoni, uma nova denúncia pode trazer reviravolta ao caso que marcou o país em 2008. A Associação do Orgulho dos LGBTQIAPN+ encaminhou ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) uma representação contra Antônio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni. Ele é apontado como possível colaborador no crime que vitimou a neta.
Segundo o documento, uma policial penal relatou ter ouvido de Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella e condenada pelo assassinato, que Antônio teria participado diretamente da ação. A servidora teria afirmado que o avô prestou auxílio consciente aos autores e ajudou a construir um álibi para proteger Alexandre e Anna Carolina.
A denúncia também menciona que Isabella ainda apresentava sinais vitais quando foi arremessada pela janela do apartamento. Nesse contexto, Antônio Nardoni teria atuado de forma efetiva ou instigadora na execução. O relato reforça que ele não foi investigado na época do crime.
A entidade solicitou a reabertura das investigações e pediu medidas de proteção à policial penal, que estaria receosa de formalizar a denúncia por medo de represálias.
Em manifestação, o deputado suplente Agripino Magalhães Júnior (SP), presidente da associação responsável pela petição, defendeu a apuração imediata do caso. Ele também criticou o fato de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá cumprirem pena em regime aberto, após condenação definitiva pela morte da criança.
O Ministério Público ainda não se manifestou sobre os novos elementos apresentados. A possibilidade de instauração de inquérito dependerá da análise formal da representação.
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