Ainda no ano de 2024, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou, por meio da LDO de 2025, 32 emendas que focam, em uma medida maior ou menor, na assistência social. Uma prática nobre por parte dos nossos parlamentares. Mas não deixa de suscitar dúvidas recorrentes, na sociedade goianiense, sobre qual seria a verdadeira intenção por trás: auxiliar os cidadãos que necessitam ou legalizar a compra de votos?
Se por um lado quem precisa não tende a se importar com esse tipo de pergunta. Por outro, há de se ponderar que, em um plano perfeito, a classe de legisladores que queira garantir a permanência no poder em uma sociedade democrática, criaria ferramentas que legalizassem a compra de votos.
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No entanto, é certo que os políticos goianienses não são como os políticos de outros lugares, pensam somente no bem público. A matéria orgânica que constitui suas entranhas, se diferenciam enormemente dos seus pares do resto do Brasil. Por isso, não se deve ter esse tipo de preocupação por aqui.
Quem pensa, sabe que uma política pública funcional devia estar além do controle inconstante das variações das legislaturas; é de longo prazo e não se importa com modismos. Tem resultados comprovados e objetiva libertar os assistidos de seu amparo. Detesta a dependência e cultiva a autonomia. Tem sua ‘porta de entrada’ e de ‘saída’.
O oposto, que tem objetivos escusos, detesta tudo o que foi apresentado, incita a descontinuidade para punir a deslealdade e enxerga na independência o caminho para frustrar seus projetos de poder.
O fato dos vereadores daqui, no geral, praticarem a segunda descrição não significa nada, é apenas uma ‘intriga da oposição’.