Um levantamento da Defesa Civil Municipal de Aparecida de Goiânia identificou 33 pontos de alagamento, 24 pontos de risco e 16 áreas de risco na cidade. O estudo técnico detalha problemas relacionados à infraestrutura, urbanização e preservação ambiental, além de indicar os locais que precisam de intervenções estruturais com mais urgência.
De acordo com o diagnóstico, todos os pontos de alagamento estão relacionados à ausência ou à insuficiência da rede de drenagem, o que compromete a captação das águas da chuva. Já os pontos de risco se concentram em áreas desabitadas, especialmente em pontes e bueiros, onde as erosões provocam fragilidade estrutural e podem gerar desabamentos.
Áreas que oferecem maior ameaça
A situação mais preocupante, segundo o relatório, está nas 16 áreas classificadas como de risco. Nesses locais, há residências e famílias diretamente expostas a desastres. A Defesa Civil informou que os moradores dessas regiões recebem alertas de emergência e podem ser orientados a evacuar imediatamente em caso de chuvas intensas.
Além do monitoramento e dos avisos à população, o documento técnico lista os tipos de riscos existentes em cada área e serve como subsídio para indicar ao poder público os locais que demandam obras e soluções rápidas. A proposta é que as informações técnicas sejam utilizadas como base para ações de prevenção e correção de falhas urbanas.
Rede de monitoramento em tempo real
Para acompanhar a evolução das chuvas, Aparecida de Goiânia conta com duas estações meteorológicas. Esses equipamentos registram, em tempo real, dados como intensidade, duração, direção e velocidade das precipitações. O sistema permite que a Defesa Civil adote medidas preventivas, como a interdição de áreas vulneráveis e, quando necessário, a evacuação de famílias em risco.
As informações coletadas pelas estações pluviométricas alimentam a rede de monitoramento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O órgão federal é responsável pela gestão e operação da rede em todo o país, com foco na prevenção de desastres naturais.
O acompanhamento diário dos dados meteorológicos possibilita avaliar a intensidade das chuvas em diferentes regiões da cidade. A partir desses registros, equipes da Defesa Civil podem atuar de forma direcionada nos bairros mais afetados, oferecendo alertas antecipados e apoio em casos de emergência.
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