O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitou na última quinta-feira (7) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar em Brasília por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A visita foi precedida da autorização formal concedida pelo magistrado.
Em seu pedido, Tarcísio alegou que Bolsonaro é “correligionário” e “amigo”. Moraes definiu um cronograma específico: os encontros com o ex-presidente ocorrerão entre 10h e 18h, com agenda que envolva outros aliados nos próximos dias. Os visitantes não podem tirar fotos ou fazer vídeos e nem utilizar celulares junto ao ex-chefe do Executivo.
Nesta sexta-feira (8), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), irá visitar Bolsonaro. Na próxima semana, os deputados Junio Amaral (PL-MG), Marcelo Moraes (PL-RS) e Zucco (PL-RS) irão ao encontro do ex-presidente.
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A autorização do ministro ocorre em meio a tensões judiciais e a questionamentos feitos ao Supremo pela determinação da prisão do ex-chefe do Executivo. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde a última segunda-feira (4), após decisão de Moraes, que alegou o descumprimento de medidas cautelares por parte do ex-presidente. Além da prisão domiciliar, Bolsonaro segue com a tornozeleira eletrônica, proibido de utilizar redes sociais e de contatar estrangeiros.
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