Na tarde desta segunda-feira (29), Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, fez sua primeira visita a Jair Bolsonaro desde a condenação do ex-presidente que recebeu pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.
O encontro, marcado por discrição, ocorreu em domicílio com autorização do ministro Alexandre de Moraes (STF). Tarcísio entrou pela portaria secundária do condomínio, evitando holofotes, e foi acompanhado pouco depois por Flávio Bolsonaro, filho de Jair.
A visita tem fortes motivações políticas. Nos bastidores, fala-se em conversas sobre o cenário eleitoral de 2026, especialmente sobre a composição da chapa da direita ao Senado por São Paulo. Isso é também um gesto simbólico de reafirmação de alianças, num momento em que o ex-presidente está sob escrutínio intenso.
Para Tarcísio, o encontro marca uma guinada estratégica. Após um período de críticas ríspidas ao Supremo Tribunal Federal, ele se retraiu, buscando menor exposição pública e agora vai ao encontro de um aliado em um momento delicado.
Ainda que não haja detalhes públicos sobre o teor da conversa, é provável que tenham sido discutidos temas como apoio mútuo, pactos regionais e posicionamento de força na direita. E, em um contexto de pressão jurídica e política, a visita sinaliza que Bolsonaro ainda mantém interlocução ativa com lideranças do bolsonarismo.
Em síntese: o encontro entre Tarcísio e Bolsonaro transcende a simples visita é ato estratégico de costura política em um momento dramático para o ex-presidente.
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