Nilson Gomes-Carneiro
O PL tem três alternativas para sobreviver à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Da 1ª, esperar o tempo passar para ver como é que fica, já se livrou, pois alguns integrantes agiram. Outra é, no limite da democracia, se mostrar nas ruas, nos tribunais, nos parlamentos, onde for possível e legal. A última é aderir ao governo, como setores do partido já fizeram.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) previa agitos no Brasil, o senador Wilder Morais falou num inexorável pega-pra-capar e o certo é que o ministro Alexandre de Moraes (STF) cumpriu o plano: toma uma decisão hoje, todo mundo xinga e fica por isso mesmo; mais à frente, pega para si um inquérito; depois, torna inelegível; o barulho dá um tempo, oferece denúncia, até que…
Bolsonaro está preso e a reação do presidente nacional de seu partido, Valdemar Neto, foi se dizer sem palavras. Pois o ministro tem muitas e nenhuma de conforto. Do ponto de vista jurídico, Moraes (com e, o ministro) decide, com anuência dos colegas de Supremo, tenha ou não razão.
Neste domingo (4), entendeu que o ex-presidente descumpriu medida cautelar diversa da prisão ao falar ao telefone com os filhos que participavam de manifestações. Agora, deram-lhe motivo. Se errado, como os bolsonaristas o consideravam, ele foi implacável, imagine agora… Aguardemos para assistir ao poder de mobilização dos liberais. Precisam dele mais do que nunca, já que com os outros três não conseguem contar.
O post O que cabe ao PL após prisão de Bolsonaro (a 2ª opção é a boa) apareceu primeiro em O Hoje.