O prefeito Sandro Mabel (União Brasil) ainda não bateu o martelo sobre quem será o seu novo líder na Câmara Municipal. Desde a saída do vereador Igor Franco (MDB) do cargo na última semana, a cadeira está vaga e o prefeito tem avaliado os cotados para assumir a responsabilidade de ser o braço direito do Paço Municipal no Legislativo goianiense.
No trabalho de escolha do novo líder de governo, o chefe do Executivo municipal tem buscado um consenso entre os parlamentares da base. Entre os pré-requisitos do prefeito para quem irá assumir o cargo, Mabel avalia o potencial do parlamentar enquanto articulador político. A falta de articulação de Franco para barrar a instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Limpa Gyn foi justamente o ponto crítico na relação do prefeito com o emedebista, que culminou na destituição do parlamentar.
Mabel tem tratado diariamente sobre o tema para deliberar sobre a escolha com aliados. Outra questão para o Paço são as eleições do próximo ano. É provável que alguns vereadores da base disputem cargos eletivos em 2026 e, com isso, o prefeito também considera as possíveis candidaturas como um fator na escolha para não ser pego de surpresa.
A avaliação é que a nova escolha virá quando o Paço encontrar o parlamentar que reúna todos os pré-requisitos. Entre os cotados, Thialu Guiotti (Avante) segue como o favorito para o cargo. Porém, sua indicação para a CEI coloca um ponto de interrogação nos bastidores, já que a Procuradoria-Geral da Câmara emitiu um parecer, quando Franco ainda ocupava o cargo, no qual recomenda que o líder do prefeito não participe da CEI.
Thialu não é o único no páreo. Wellington Bessa (Democracia Cristã) também está entre os referendados, inclusive é a indicação do vereador Sargento Novandir (MDB) — também avaliado como possível líder. O primeiro secretário da Mesa Diretora, Henrique Alves (MDB), é mais um entre os possíveis nomes para ocupar o cargo. O vereador Markim Goyá (PRD) foi sondado recentemente e também entrou na disputa. O parlamentar está no páreo e é um dos nomes avaliados pelo prefeito.
Fato é que Mabel deve escolher em breve quem será o novo indicado para o cargo, já que o prefeito iniciou os trabalhos de reorganização de sua base no parlamento. O prefeito viu a necessidade de reformular quem serão seus aliados na Casa, após alguns reveses nas votações de projetos na Câmara — e a reestruturação da base passa pela escolha de um novo líder.
Além disso, o líder do prefeito desempenha papel importante nas principais comissões da Casa. Quem ocupa o cargo tem cadeira na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), na Comissão Mista (CM) e na Comissão de Finanças, Orçamento e Economia (CFOE).
Inclusive é na CFOE que o projeto de revogação da Taxa de Limpeza Pública (TLP), conhecida popularmente como “Taxa do Lixo”, deve tramitar na próxima semana. Caso o prefeito não tenha indicado o novo líder até lá, o Paço terá menos um representante na comissão para tentar barrar o avanço da matéria. (Especial para O HOJE)
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