O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou nesta quinta-feira, 21, que deverá se candidatar à reeleição na eleição presidencial do ano que vem. O presidente costuma dizer que decidirá sobre a participação de acordo com a situação de sua saúde. Para apoiadores em Sorocaba (SP), o petista pediu que eles imaginassem o quanto a oposição ficaria incomodada se ele tivesse um quarto mandato à frente do Planalto.
O presidente, que completa 80 anos em outubro, voltou a comentar, durante o discurso, sobre a possibilidade de disputar a reeleição em 2026. Uma pesquisa do instituto Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (23), mostrou que Lula tem vantagem sobre todos os potenciais adversários da direita em cenários de segundo turno. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a vantagem é de oito pontos porcentuais.
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Em relação a sua saúde, Lula disse que possui, hoje aos 79 anos, uma melhor resistência física do que quando tinha 65 anos e deixou a Presidência em 2010, no término do segundo mandato. “Eu vou fazer 80 anos em outubro, e eu digo para todo mundo aqui que, hoje, eu tenho mais resistência física do que quando eu tinha 65 anos de idade. Hoje, eu consigo andar 30 minutos a seis quilômetros por hora, e 30 minutos a oito quilômetros por hora, sem cansar”, afirmou o presidente.
No momento, Lula aparece como favorito para conquistar o inédito quarto mandato presidencial. O Chefe de Estado conseguiu reverter a queda de popularidade registrada no começo de 2025, sobretudo em razão da redução do preço dos alimentos e da posição diante do tarifaço dos EUA. Para 2026, o governo prepara outras ações a fim de impulsionar a popularidade de Lula. Uma das medidas é a nova modalidade do Auxílio Gás, chamada de Gás para Todos, com a precisão de distribuição de botijões de gás de cozinha para mais de 15 milhões de famílias de baixa renda.
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