O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (2) que é vítima de uma ação orquestrada para impedir sua candidatura nas eleições de 2026. A declaração ocorre após o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), prestar depoimento à Polícia Federal no inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a atuação do parlamentar nos Estados Unidos. Segundo Eduardo, trata-se de uma “pesca probatória” com viés político.
Leia mais: Funcionário da Comurg é morto a tiros por colega de trabalho no Jardim Balneário Meia Ponte
O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em uma representação feita por Lindbergh em 22 de maio. O petista acusa Eduardo de crimes como atentado à soberania nacional, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e coação em processo judicial. A assessoria do deputado do PT informou que ele entregaria à PF documentos, vídeos e publicações que sustentam as denúncias contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro alega que as investigações são uma forma de anular sua atuação política. “Primeiro, tentaram pegar meu passaporte, para me anular internacionalmente. Agora, querem me tirar das eleições de 2026”, declarou. Além do depoimento de Lindbergh, o ministro Alexandre de Moraes determinou que Jair Bolsonaro também preste depoimento e que as redes sociais de Eduardo sejam monitoradas e preservadas pela PF.