O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (18), um projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil. Se aprovado ainda este ano, o novo limite entrará em vigor em 2026 e beneficiará milhões de brasileiros. Além disso, quem recebe até R$ 7 mil terá um desconto progressivo no imposto devido.
Segundo estimativas da equipe econômica, cerca de 26 milhões de contribuintes deixarão de pagar Imposto de Renda completamente. Outros 90 milhões terão algum nível de benefício, incluindo aqueles que terão descontos proporcionais. Já os que possuem rendimentos acima de R$ 7 mil mensais continuarão pagando as alíquotas progressivas vigentes, sem alteração.
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Com a mudança, trabalhadores formais e autônomos poderão economizar valores significativos anualmente. Por exemplo, uma professora com salário de R$ 4.867,77 terá uma redução de R$ 3.970,07 no imposto pago ao longo do ano. Para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, a economia será proporcional, com descontos que variam de 25% a 75%.
A nova regra não altera a tributação para trabalhadores CLT, cujo imposto já é retido na fonte. No entanto, pode impactar aqueles que recebem rendimentos de fontes isentas, como dividendos de empresas. A proposta agora segue para análise no Congresso, onde poderá sofrer ajustes antes da aprovação final.
