O deputado estadual Delegado Eduardo Prado (PL) reforçou, nesta terça-feira (12), a solicitação direcionada ao governador Ronaldo Caiado (UB) de retirada da cobrança da taxa do agro, o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). Prado criticou o fato de o Fundeinfra ser gerido pelo Instituto para Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), que, segundo o parlamentar, “comanda de forma ilegal esse recurso, com direcionamento para algumas entidades e é comandado por um pré-candidato a deputado estadual”.
Já o deputado estadual Antônio Gomide (PT) defende ações do governo estadual para conter as perdas dos produtores goianos provocadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Segundo o petista, quando a exportação perde competitividade, a produção diminui e, com ela, caem o emprego, a renda e a estabilidade de milhares de famílias, o que gera um grande prejuízo.
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Sobre o Fundeinfra, Eduardo Prado diz que “é um absurdo um instituto criado para gerir bilhões de reais rasgando a Constituição Federal, que reza, no artigo 37, sobre o princípio da impessoalidade e a Lei de Contrato e Licitações em Goiás”. “Estamos cobrando da Procuradoria-Geral da República (PGR) uma posição acerca da inconstitucionalidade dessa lei, desse recurso e quem o comanda. O governador sacrifica o agronegócio”, finalizou o deputado do PL.
Para Gomide, “a melhor linha de crédito neste momento é retirar a taxa do agro, porque vai ajudar exatamente quem mais precisa e quem está sendo prejudicado pelas ações de taxação impostas pelos Estados Unidos sobre o Brasil”. (Especial para O HOJE)
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