O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta do Hospital DF Star, em Brasília, neste sábado, após quase cinco horas de exames médicos que apontaram a persistência de gastrite e esofagite. Segundo especialistas, ambas são inflamações: a gastrite afeta o revestimento do estômago e a esofagite, a mucosa do esôfago.
A gastrite provoca sintomas como dor, azia e sensação de queimação. Pode ser aguda, surgindo de forma repentina e de curta duração, ou crônica, persistindo por meses ou anos. Entre as causas mais comuns estão consumo excessivo de álcool, alimentos gordurosos, uso prolongado de determinados medicamentos e estresse contínuo, segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). O tratamento envolve, geralmente, a retirada do agente agressor e o uso de medicamentos inibidores de secreção ácida, como omeprazol, que ajudam na recuperação da mucosa gástrica.
Já a esofagite, que causa sintomas semelhantes à gastrite, como queimação e dor, pode dificultar a deglutição. Muitas vezes, está associada ao refluxo gastroesofágico, provocado pelo retorno do conteúdo estomacal para o esôfago devido ao mau funcionamento de uma válvula entre os dois órgãos. Outras formas de esofagite incluem a eosinofílica, ligada a alergias alimentares; a medicamentosa, causada por uso contínuo de certos remédios; e a infecciosa, provocada por bactérias, fungos ou vírus, especialmente em pessoas com imunidade comprometida.
O tratamento da esofagite varia conforme a causa, podendo envolver medicamentos, mudanças na alimentação, prática de atividades físicas e controle do peso. Em casos mais graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.
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