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Bolsonaro iria escapar da cadeia, até tentarem livrá-lo da condenação

Administrador Por Administrador
1 de setembro de 2025
Em Política
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Bolsonaro iria escapar da cadeia, até tentarem livrá-lo da condenação

O Supremo Tribunal Federal, nesta e na próxima semana, vai julgar e condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que deve recorrer da sentença. Após os recursos protocolares, será recolhido a alguma cadeia no Rio de Janeiro ou Brasília, as duas capitais em que tem domicílio. Não era para ser assim. Sua sequência de internações é real, tanto pelas doenças que já sofria quanto pelos efeitos da facada que levou em 2018. Tornaram-se habituais suas fotos nos leitos hospitalares, a barriga com imensa costura, o andar trôpego ao lado de médicos. Os crimes de que é acusado não foram violentos contra alguém, é réu primário, tem ficha limpa.

Tudo isso, somado aos 70 anos completados no último 21 de março, deram-lhe um habeas corpus preventivo via comoção popular. Parecia normal que, mesmo com a condenação antecipada, cumprisse a pena em casa desde o início. Mas surgiu uma dupla no caminho, Donald & Eduardo, cheia de boas intenções para livrar o amigo & pai. Como é uma novidade para as relações internacionais, não está em qualquer manual de diplomacia. Sentiram que deveriam fazer alguma coisa além de torcer para que, do nada, surgisse uma solução que, claro, não apareceu. E fizeram.

Dupla Donald & Eduardo se afina

Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos com quem Bolsonaro conviveu em seus últimos dois anos no Palácio do Planalto, se compadeceu da campanha aplicada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) levou a família para morar no Texas, no Sul, e de lá foi à capital americana, Washington, na Costa Leste. Trump e sua equipe, principalmente o conselheiro-mor Steve Bannon, tornaram-se mais radicais que Eduardo na defesa do capitão carioca nascido em São Paulo. Suspenderam o visto de Moraes e colegas.

Em vez de colaborar com Jair Bolsonaro obtendo anistia ou menos parcialidade de alguns ministros, o que conseguiram foi somente o incremento do corporativismo entre os magistrados dos quais ele é alvo. Pode dar efeito benéfico a Bolsonaro num futuro próximo — não tão próximo que exclua vitória na próxima eleição, com maioria de senadores (3/5 para votar impeachment de ministro do STF). Por enquanto, só deu zebra.

Dois grandões na 5ª série

Aí, começou uma guerrinha de meninos da 5ª série que seria risível se não tivesse sido travada entre a maior corte do grande país do Cone Sul e a autoridade mais importante do planeta. Foi pior para milhões de brasileiros e americanos, atrapalhando o comércio, forçando férias na indústria e tirando o arroz com feijão da boca de pescadores nordestinos.

O que aconteceu aos principais envolvidos? Até agora, às vésperas do julgamento, o prejudicado foi unicamente Jair Bolsonaro. Enfim, a vítima de sempre. A Lei Magnitsky, elaborada para retaliar monstros mundiais que atentam contra os direitos humanos, se aplicou a Moraes. Mexeu com bancos e administradoras de cartão, porém, o ministro não acusou o golpe. Manteve o rito e marcou o julgamento para data anterior à que se esperava, a segunda quinzena de setembro, para impedir o acirramento de movimentações no Dia da Independência. Magnitsky fez nem cócegas na magnificência. Ao menos até hoje.

Militantes ficam exaltados nas mídias sociais e é só. Houve atos de ministro até contra um pastor, Silas Malafaia, e nada aconteceu para inflamar as igrejas evangélicas. Não se sabe se existe uma estratégia do integrante do STF ou se ela está sendo cumprida à risca. A técnica do gota a gota funciona que é uma beleza — abre inquérito, joga nele gente e condutas de mil e uma maneiras, oferece-se denúncia, julga, condena e prende — não necessariamente nessa ordem. Como houve certo intervalo entre os atos, os bolsonaristas foram absorvendo, xingando, absorvendo, gritando no meio da rua e absorvendo, até atingir o apogeu de prender preventivamente um ex-chefe do Executivo federal antes de o condenar. Já haviam absorvido, acostumaram-se e nada de a voz rouca das ruas se levantar de modo anormal. Depois que o Exército encheu dezenas de ônibus com acampados no quartel-general de Brasília e os levou direto para a Papuda, nada de pior poderia acontecer. E estas semanas de julgamento podem confirmar que não parou mais de acontecer.

Lula precisa do inimigo para ter chance de reeleição

As principais democracias do mundo têm a política polarizada e rivalidades centenárias. No Brasil, a dualidade nunca foi igual a hoje, em que um lado deseja a morte do adversário, não apenas a derrota. Nos tempos de monarquistas x republicanos não era assim, tanto que o primeiro presidente da República foi um líder monarquista da cozinha do imperador Dom Pedro II. E assim vem com PSD x UDN, MDB x Arena, PT x PSDB e atualmente lulistas x bolsonaristas. Um lado depende do outro para sobreviver e impedir a ascensão de eventual terceira via. Petistas postam que preferiam Jair Bolsonaro para enfrentar Lula.

Com a polarização em 2018, ninguém olhou para quadros de qualidade, como o goiano Henrique Meirelles (MDB), que teve mísero 1,2% dos votos. Aliás, políticos de agremiações tradicionais foram massacrados. Geraldo Alckmin, então no PSDB, obteve 4,76% — e vinha de 41,62% no 1º turno de 2006. Marina Silva ficou com 1% e obteve 21,3% em 2014.

Em 2022, permaneceu o Fla x Flu, com os dois comandantes dos núcleos se enfrentando pessoalmente pela primeira vez, e ninguém olhou para os méritos dos demais. O 3º lugar foi de Simone Tebet, do MDB, com 4,16%. Ciro Gomes tirou 3,04% e vinha de 12,47%.

Para os dois grupos hegemônicos, é vital ficar nas manchetes, sejam boas ou ruins. Lula ganhou e está todo dia na mídia. Bolsonaro perdeu e nunca saiu delas. Não se trata de dizer quem está certo ou errado. É assim, exatamente assim, nos diversos continentes, país rico ou pobre, desenvolvido ou capenga igual ao Brasil. Polarização é o que move o consumo (bom x ruim, contemporâneo x fora de moda, feio x bonito, atraso x modernidade), as religiões (céu x inferno) e a torcida nos esportes (meu time x qualquer outro).

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