O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, negou que irá se aposentar de forma antecipada. O mandato de Barroso como presidente da Corte será concluído no dia 30 de setembro. O responsável por assumir o cargo de presidente da Corte para o próximo biênio é o ministro Edson Fachin. Sobre as críticas de que o País vive uma “ditadura do Judiciário”, Barroso ressaltou que a discordância faz parte da democracia, mas que não se pode confundir o funcionamento das instituições com autoritarismo.
No início do mês, Barroso também se manifestou em plenário em defesa das instituições democráticas e da atuação do Judiciário. Na ocasião, elogiou a postura do colega Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados aos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro e alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.
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O STF tem sido alvo de ataques de autoridades dos Estados Unidos, que acusam a Corte de violar a liberdade de expressão em decisões contra empresas de tecnologia americanas e de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento da trama de golpe de Estado que culminou no 8 de janeiro.
As tentativas de interferências na Justiça Brasileira tiveram início após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciar do cargo na Câmara e se mudar para Estados Unidos, quando passou a defender sanções contra ministros do STF e ações contra o Brasil. Diante disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de nova investigação para apurar tentativa de obstrução do processo penal contra Eduardo e o pai, Jair Bolsonaro (PL). (Especial para O HOJE)
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