O ministro Luís Roberto Barroso, prestes a concluir seu mandato como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que fará uma reflexão profunda sobre a possibilidade de aposentadoria antes da data-limite de 2033.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Barroso explicou que o falecimento de sua esposa, em 2023, impactou diretamente seus planos para os próximos anos. Ele destacou que, embora tenha conversado sobre o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não tomou uma decisão definitiva sobre deixar ou permanecer no tribunal.
“Minha decisão não está relacionada a questões políticas, mas sim à exposição pública da minha família”, afirmou o ministro. Barroso acrescentou que pretende considerar cuidadosamente os impactos pessoais e familiares antes de comunicar qualquer decisão.
O ministro também se manifestou sobre a aplicação da Lei Magnitsky, utilizada para punir autoridades envolvidas em violações de direitos humanos. Segundo Barroso, a medida é “irrazoável e injusta”, reforçando que suas preocupações atuais estão mais ligadas à proteção da vida privada da família do que a assuntos políticos.
Barroso deixou a presidência do STF com um legado marcado por julgamentos importantes e decisões estratégicas em momentos críticos da política brasileira, além de reforçar a imagem do tribunal em temas de alta relevância nacional.
O post Barroso anuncia “reflexão profunda” sobre aposentadoria ao deixar presidência do STF apareceu primeiro em O Hoje.