Os Estados Unidos bombardearam mais uma embarcação no Oceano Pacífico na quarta-feira (22), informou o Departamento de Guerra. Segundo o governo norte-americano, o barco transportava drogas e três pessoas morreram. O ataque foi o segundo em menos de 48 horas.
Na terça-feira (21), militares já haviam atingido outra embarcação perto da Colômbia, em águas internacionais, deixando dois mortos. O secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou em rede social que o novo bombardeio também foi autorizado pelo presidente Donald Trump.
Hegseth declarou que a embarcação atingida “estava envolvida em contrabando ilícito de narcóticos” e seguia “uma rota conhecida de narcotráfico”. Ele afirmou que “três narcoterroristas do sexo masculino estavam a bordo durante o ataque, conduzido em águas internacionais”.
Trump promete ampliar ofensiva
Questionado sobre a legalidade das ações, Trump defendeu os ataques. Disse que os Estados Unidos têm autoridade para agir e justificou as operações com o alto número de mortes por drogas no país — cerca de 300 mil. O presidente afirmou ainda que os traficantes “passarão a agir por terra” e prometeu pedir aval do Congresso para estender as ações a territórios continentais.
A ofensiva dos Estados Unidos contra o tráfico de drogas, que antes se concentrava no Caribe, vem se expandindo na América do Sul. Washington afirma que a operação tem como alvo o narcotráfico internacional, e acusa o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de comandar um cartel considerado “organização narcoterrorista”.
Recompensa dos EUA por Maduro (Foto: Reprodução)
Trump também expandiu as críticas ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, a quem chamou de “traficante” e o acusa de falhar no combate aos narcóticos. O presidente colombiano rejeita as declarações.
Leia mais: Rússia reage a sanções dos EUA e minimiza impacto









