Uma semana após o roubo que abalou o Museu do Louvre, em Paris, a polícia francesa prendeu dois suspeitos na noite do último sábado (25). Segundo o Ministério Público de Paris, um deles foi detido no aeroporto Charles-de-Gaulle, quando se preparava para embarcar para o exterior. O outro foi capturado pouco depois, na região metropolitana da capital, de acordo com o jornal Le Parisien.
A dupla que está sob custódia e responde por “furto organizado” e “conspiração criminosa”, já é conhecida pela polícia francesa, segundo a emissora BFMTV. A operação foi conduzida pela Brigada Antibanditismo de Paris (BRB) e pelo Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais (OCBC), órgãos especializados em crimes contra o patrimônio histórico.
Roubo ao Museu do Louvre
O assalto no Louvre ocorreu no domingo anterior (19), na Galeria Apollo, espaço que abriga parte das joias da Coroa Francesa. Em apenas sete minutos, os criminosos escalaram a fachada com uma plataforma, arrombaram uma janela e quebraram vitrines de alta segurança. Levaram nove peças de valor histórico e artístico.
Uma das joias, a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III e adornada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, foi encontrada danificada nas ruas de Paris, segundo a ministra da Cultura, Rachida Dati.
O ministro do Interior, Laurent Nuñez, classificou no domingo (19), o episódio como um “grande roubo” e afirmou que as joias levadas têm “valor inestimável”. Para ele, “eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes”.
O Louvre, o museu mais visitado do mundo — cerca de 8,7 milhões visitas por ano, guarda mais de 33 mil obras. A Galeria Apollo fica a cerca de 250 metros da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.










