O Exército de Israel anunciou nesta quarta-feira (13) que o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, validou o conceito central de um plano para retomar o controle da Cidade de Gaza, de acordo com a CNN. A estratégia prevê a entrada das tropas em áreas anteriormente ocupadas em outubro de 2023, quando Israel se retirou após breve avanço.
O gabinete de segurança israelense aprovou a proposta na sexta-feira (8), após quase dez horas de discussões. Segundo o escritório do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o objetivo é enfraquecer o Hamas e assegurar a ajuda humanitária aos civis fora das zonas de combate. Cinco diretrizes foram definidas: desarmar o Hamas, liberar todos os reféns, desmilitarizar Gaza, assumir o controle de segurança e criar uma administração civil independente do Hamas ou da Autoridade Palestina.
Além disso, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que atingiram na semana passada um grupo armado que se passava por trabalhadores humanitários, usando um veículo com o logotipo da organização World Central Kitchen (WCK). O ataque resultou na morte de cinco combatentes, segundo comunicado das IDF divulgado na terça-feira (12).
Um vídeo divulgado pelas Forças de Defesa mostra homens com coletes amarelos próximos ao veículo, alguns armados. O carro não foi alvo direto da operação. O COGAT confirmou que a WCK não tinha envolvimento com o grupo. A ação ocorreu em Deir al-Balah, a centenas de metros de uma posição militar israelense.
O Exército israelense destacou que não está claro a qual organização pertencia o grupo atingido nem o número exato de mortos.
A ofensiva representa um passo decisivo no conflito. E a situação continua tensa, a comunidade internacional acompanhando os próximos movimentos das forças militares e das decisões de segurança do governo.
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