O governo dos Estados Unidos aumentou para US$ 50 milhões o valor da recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O anúncio foi feito na última quinta-feira (7) pela procuradora-geral Pamela Bondi, que justificou a medida afirmando que Maduro representa um risco à segurança nacional e é “um dos maiores narcotraficantes do mundo”.
De acordo com o comunicado, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado alegam que o líder venezuelano mantém conexões com grupos considerados terroristas, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, e que essas organizações seriam utilizadas para traficar drogas para os EUA. Bondi afirmou ainda que parte dos entorpecentes apreendidos, entre eles 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus aliados, continham fentanil.
A procuradora também revelou que mais de US$ 700 milhões em ativos relacionados ao presidente venezuelano já foram confiscados, incluindo jatos, veículos e outros bens. Segundo o Departamento do Tesouro, Maduro lideraria o “Cartel de los Soles”, acusado de fornecer apoio logístico a redes criminosas internacionais.
O cartaz de “procurado” com a imagem de Maduro havia sido divulgado no final de julho pela DEA, com oferta inicial de US$ 25 milhões. Agora, o valor foi elevado, após nova ofensiva da gestão do presidente Donald Trump, que promete levá-lo à Justiça.
Em resposta, o governo da Venezuela criticou a medida. O chanceler Yván Gil classificou a recompensa como uma manobra propagandística, afirmando que os EUA tentam desviar a atenção dos próprios problemas internos.
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