Os Estados Unidos anunciaram que na terça-feira (2) suas forças militares abateram uma embarcação no sul do Caribe, em operação que, segundo Washington, mirava um navio de transporte de drogas ligado à Venezuela. O presidente Donald Trump afirmou que a ação resultou na morte de 11 pessoas e classificou os alvos como narcotraficantes.
“Temos muitas drogas entrando em nosso país há muito tempo. E acabamos de ver que elas saíram da Venezuela”, declarou Trump, sem detalhar a operação. Ele publicou um vídeo na Truth Social em que uma lancha rápida aparece navegando com várias pessoas a bordo antes de ser atingida e explodir em chamas.
O secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou a ofensiva na rede social X: “Como @potus anunciou há pouco, hoje os militares americanos realizaram um ataque letal no sul do Caribe contra um navio de drogas que havia partido da Venezuela e estava sendo operado por uma organização narcoterrorista”.
Trump acrescentou que a embarcação seria controlada pelo grupo criminoso Tren de Aragua e que a operação ocorreu em águas internacionais. O norte-americano ainda advertiu outras nações: “Por favor, que isto sirva de aviso a qualquer um que esteja considerando trazer drogas para os Estados Unidos. CUIDADO!”.
A ação representa uma escalada na política do governo norte-americano contra cartéis de drogas, alguns deles classificados como organizações terroristas estrangeiras. Para Trump, o resultado reforça o recado de que Washington usará força total para impedir o tráfico.
O secretário de Estado, Rubio declarou que os EUA vão utilizar todo o seu poderio para enfrentar e erradicar os cartéis de drogas, não importa de onde operem. Ainda, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a ofensiva terá continuidade. “Temos recursos no ar, na água, em navios, porque esta é uma missão muito séria para nós, e não vai parar apenas com este ataque”, disse à Fox News.
A operação é a primeira desde o envio de navios de guerra norte-americanos ao Caribe e amplia a tensão com o regime de Nicolás Maduro, alvo constante da Casa Branca.
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