Ondas de calor extremo continuam castigando a Europa, provocando incêndios florestais, evacuações e interrupções em serviços essenciais. Alemanha, Espanha, França, Portugal e Grécia enfrentam temperaturas recordes, ventos fortes e vegetação seca, cenário que tem impulsionado a propagação das chamas e dificultado o trabalho das equipes de emergência.
No sul da Alemanha, moradores de áreas atingidas foram orientados a deixar suas casas, enquanto bombeiros lutam para conter os focos de incêndio próximos a zonas residenciais. Em Portugal, o final de junho registrou 46,6 °C, a temperatura mais alta já medida para o mês.
Na Espanha, as autoridades determinaram que mais de 18 mil moradores da província de Tarragona permanecessem em casa na terça-feira (8), e dezenas de outros foram retirados. O incêndio já consumiu quase 30 km² de vegetação. Duas mortes foram registradas no dia 1º de julho na Catalunha, mesma região afetada pelas chamas atuais, que começaram perto da vila de Pauls. Ventos de até 90 km/h dificultaram os esforços de contenção. “Desde a meia-noite, os bombeiros combatem o incêndio com rajadas de vento que chegam a 90 quilômetros por hora”, informou o serviço regional da Catalunha. Cerca de 30% da área atingida pertence ao Parque Natural de Ports. Uma unidade militar de emergência e mais de 300 bombeiros atuam na região.
Na França, ventos de até 70 km/h alimentaram um incêndio no sul do país, forçando o fechamento do aeroporto de Marselha-Provença. “Neste momento, a população deve permanecer confinadas em áreas residenciais”, alertou a prefeitura de Provença-Alpes-Costa Azul. Helicópteros e viaturas combatem o fogo que avança em direção à cidade. Um segundo foco, perto de Narbonne, segue ativo desde segunda-feira (7), com ventos de 60 km/h e 20 km² já consumidos.
Além dos incêndios, tempestades de granizo e mortes acima da média marcam o impacto do clima extremo no continente.
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