Não é segredo que o Vasco da Gama está agradando o seu torcedor neste segundo semestre de Campeonato Brasileiro. Na Série A, a equipe de Fernando Diniz possui a melhor campanha do returno, além de disputar a semifinal da Copa do Brasil. No último domingo (26/10), o time carioca superou o Red Bull Bragantino em Bragança Paulista pelo placar de 3 a 0, o que marcou a sequência de quatro triunfos consecutivos do Vasco. Dessa forma, o Gigante da Colina se encontra na 8ª colocação, com 42 pontos até aqui.
Apesar da boa fase do coletivo, que possui diversos personagens notáveis, um jogador em específico se destacou no último jogo. Depois de oitos partidas na seca, o atacante Vegetti estufou as redes com a camisa vascaína. O argentino marcou os dois primeiros gols na vitória em São Paulo. Dessa forma, o pirata se isola ainda mais como o maior artilheiro do futebol brasileiro em 2025, com 26 gols. No Brasileirão, Vegetti alcançou a vice-liderança na artilharia do campeonato, com 14 gols, atrás apenas de Kaio Jorge e Arrascaeta, ambos com 15.
O jogador vivia sua pior fase com a camisa do Vasco desde que chegou ao time carioca em 2023. Com o seu maior jejum de gols desde então, Vegetti foi muito contestado pela torcida vascaína e passou a ocupar o banco de reservas, perdendo espaço no time titular. Com a boa fase do jovem Rayan, e a crescente do time carioca, o pirata passou a ser visto como suplente de luxo, e logo caiu no esquecimento da torcida pelos resultados recentes. A conta parecia básica, o time funcionava, não havia porquê mexer.
Entretanto, a suspensão de Rayan pelo terceiro cartão amarelo trouxe ao atacante de 37 anos a possibilidade de voltar ao time titular, com mais uma chance de provar seu valor. Com um gol em cada período, Pablo Vegetti voltou a agradar a torcida carioca pelos três pontos conquistados fora de casa.
“É legal eu estar aqui no Vasco. Sempre entreguei meu máximo. Isso me deixava tranquilo. O trabalho, a responsabilidade que eu tenho com a minha profissão, eu me comporto sempre da mesma maneira. Claro que sempre quero jogar, quero sempre fazer gol, ajudar o time. Mas a gente também tem que entender o momento. Eu não vinha muito bem e o time começou a ganhar. Eu me sinto importante tanto dentro quanto fora de campo. Trabalhar, não baixar a cabeça. E toda minha vida foi assim. Nada vai mudar”, destacou o jogador em entrevista para a Rede Globo.
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