O clássico entre Goiás e Atlético-GO, nesta terça-feira (30), na Serrinha, promete ser um dos confrontos mais intensos e determinantes da reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. A partida marca o encerramento da 29ª rodada e coloca frente a frente duas equipes em momentos distintos, mas unidas pelo objetivo comum: o acesso à elite do futebol nacional.
O Goiás entra em campo pressionado, mas ainda com a confiança de quem passou a maior parte da competição no G4. Sob o comando de Vagner Mancini, o time esmeraldino tenta reencontrar a consistência que o consolidou entre os primeiros colocados desde as primeiras rodadas. Apesar das cobranças por desempenho e resultados nas últimas semanas, o treinador adota um discurso firme e direto: não está ali para convencer ninguém, mas para trabalhar com seriedade.
“Estivemos no G4 em 26 das 28 rodadas. Isso mostra o quanto esse elenco é vibrante. É claro que clássicos exigem um algo a mais, e precisamos entrar com máxima atenção. O jogo contra o Vila Nova, em que sofremos um gol com menos de um minuto, serve de alerta”, destacou Mancini, relembrando a importância de manter o foco desde o apito inicial.
Para ele, a análise negativa sobre o Goiás tem ignorado o contexto de uma Série B extremamente equilibrada. “A pressão faz parte, mas é preciso valorizar o que foi feito até aqui. Nenhuma equipe se mantém tanto tempo no G4 por acaso. Nosso objetivo não é só o acesso — queremos o título”, reforçou o treinador.
Do outro lado, o Atlético-GO chega embalado por três vitórias consecutivas e vivendo sua melhor fase na competição. Desde a chegada de Rafael Lacerda, o time reencontrou o equilíbrio e mostrou força mesmo diante das adversidades, como as constantes mudanças na escalação.
“É um jogo diferente. É clássico, tem história, tem rivalidade. A cidade para. Estamos preparados e queremos ampliar esse bom momento que construímos. O elenco vem mostrando evolução, mesmo com as dificuldades. Isso mostra o comprometimento do grupo”, afirmou Lacerda, que elogiou a postura dos jogadores e a entrega nos treinamentos.
Mesmo sem o uruguaio Federico Martínez, suspenso, o treinador rubro-negro acredita que o grupo tem força suficiente para manter o nível. “Quem entrar vai estar pronto. Trabalhamos bem a semana, ajustamos pontos importantes e vamos buscar uma grande vitória fora de casa.”
Destaque também para nomes como Guilherme Romão, que se tornou capitão sob o comando de Lacerda, e o jovem Yuri, que vem crescendo de produção nas últimas rodadas. A filosofia do treinador tem sido clara: ninguém é descartável, e todos que se entregam ao processo terão oportunidades.
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