A cada rodada, as chances de acesso do Vila Nova decrescem. O time agora comandado por Umberto Louzer vive um drama no meio da tabela do Brasileirão Série B. Na noite desta quinta-feira (02/10), o Colorado finalizou mais um capítulo da segunda divisão sem somar três pontos. Um time que era conhecido pela sua força dentro de casa, hoje espera um estádio cada vez mais vazio rodada após rodada. Não é para menos, as atuações não convencem há meses, a vitória não vem, e com isso, um abandono natural.
O discurso de Umberto Louzer na sua coletiva de apresentação não parece ter surtido muito efeito no sentido de mover os torcedores ao OBA. No duelo contra o Criciúma, pouco mais de 2 mil torcedores se dirigiram aos domínios do Tigre para assistir ao empate em 1 a 1, que marcou o oitavo jogo da equipe sem vencer no Campeonato Brasileiro Série B. A matemática está longe de favorecer o Vila. O Colorado se encontra na 13ª colocação com 39 pontos adquiridos, e a exatos nove pontos do G-4, com um jogo a menos que todos os adversários acima, considerando que boa parte dos jogos desta rodada serão na sexta-feira (03/10), e final de semana. Portanto, a tendência é que essa distância aumente ainda mais.
Dessa forma, o que resta para o Vila? Para muitos, 2025 não passa de uma temporada padrão para o torcedor vilanovense, com um time que poderia alcançar voos mais altos, e se perdeu após a troca sucessiva de treinadores. O que se enxerga do Colorado após 30 jogos disputados foi a constância em resultados adversos, muitas sequências longas de tropeço que culminaram na atual posição da equipe. Umberto Louzer herdou uma equipe sem confiança, com poucos pontos, e que se encaminha para mais uma temporada genérica.
Evidentemente, ninguém vai entregar os pontos. Apesar das possibilidades mínimas, elas ainda existem, e serão utilizadas como um combustível final para os jogadores vilanovenses. De acordo com Louzer, ele enxerga evolução na equipe mesmo com o empate, e projeta jogos melhores daqui para frente. Falando especificamente da partida contra o Criciúma, o Vila Nova buscou se impor melhor na zona de ataque, correndo atrás de investidas rápidas, com finalizações certeiras, e um volume consecutivo de bolas na área. Isso funcionou em certa medida, pois garantiu um gol, mas apenas um. Nesse sentido, de um lado o time contava com João Vieira e Igor Henrique para alimentar o ataque, puxado por Poveda, Todinho e Parede. Já na parte defensiva, o time buscou se consolidar e neutralizar os ataques do Criciúma com efetividade. O que funcionou no primeiro tempo, mas foi logo derrubado no segundo.
O segundo tempo foi marcado pela perda dos três pontos em casa novamente. Diego Gonçalves garantiu o tento fora de casa para o Criciúma, que aproveitou do furo defensivo que o Vila possuía sem Thiago Pagnussat em campo.