Depois de golear a Coreia do Sul por 5 a 0 em Seul, a Seleção Brasileira já está em Tóquio para encerrar sua breve excursão pela Ásia. O compromisso será contra o Japão, nesta terça-feira (15), às 7h30 (horário de Brasília), no Ajinomoto Stadium. Com apenas uma atividade prevista antes da partida, o técnico Carlo Ancelotti deve manter a base do time que iniciou o duelo anterior, promovendo apenas uma alteração pontual no gol.
A delegação desembarcou na capital japonesa no início da noite de domingo, após um voo fretado de cerca de duas horas vindo de Seul. Com pouco tempo até o jogo, Ancelotti optou por realizar apenas um treinamento, marcado para esta segunda-feira, no próprio estádio da partida. Antes disso, o treinador italiano concederá entrevista coletiva à imprensa, onde poderá dar pistas mais claras sobre a formação que pretende levar a campo.
No último treino em solo coreano, na manhã de domingo, o comandante indicou que o goleiro Hugo Souza será titular contra os japoneses, substituindo Bento. A mudança já havia sido sinalizada anteriormente como parte do rodízio planejado para os amistosos. Assim, o provável Brasil vem com: Hugo Souza; Vitinho, Éder Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães; Rodrygo, Vini Jr., Matheus Cunha e Estêvão.
O destaque fica para o setor ofensivo, que brilhou contra os sul-coreanos e será novamente observado com atenção. Vinícius Júnior, mesmo gripado nos últimos dias, treinou normalmente e deve ser mantido entre os titulares. Ainda assim, Lucas Paquetá aparece como opção viável caso a comissão técnica opte por preservá-lo.
Este será o último compromisso da Seleção nesta Data Fifa, e Ancelotti pretende utilizá-lo para realizar mais observações e consolidar ideias de jogo. A goleada recente trouxe alívio e otimismo, mas a comissão técnica sabe que o desafio contra o Japão promete um cenário tático diferente. A equipe nipônica, que vem de boas campanhas nas Eliminatórias Asiáticas e costuma apresentar disciplina tática, pode exigir mais paciência e organização do time brasileiro, sobretudo no setor de criação.
Com jovens talentos em ascensão, como Estêvão e Matheus Cunha, ganhando espaço, e figuras experientes como Casemiro e Militão oferecendo equilíbrio, a Seleção vive um momento de renovação gradual, buscando unir a energia da nova geração com a solidez dos veteranos.
A expectativa é de mais um teste produtivo para o Brasil, não apenas pelo resultado em campo, mas pela evolução coletiva. O duelo contra o Japão marca o encerramento de uma janela internacional importante no processo de construção da equipe visando os grandes desafios de 2026.