Os Estados Unidos lideram o ranking dos países com mais vitórias no Oscar, com 537 estatuetas conquistadas nas principais categorias da premiação. O Reino Unido aparece em segundo lugar, com 132 prêmios, seguido por França (57), Itália (31) e Alemanha (18).
Oscar 2025
A análise considerou nove categorias principais: melhor filme, filme internacional, direção, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro original e roteiro adaptado. O levantamento incluiu todas as 97 edições da premiação, que ocorre desde 1929.
O domínio americano também aparece no número de indicações. Profissionais e produções dos Estados Unidos receberam 2.746 nomeações. Em comparação, a Coreia do Sul, que teve um marco histórico com “Parasita” em 2020, foi indicada apenas oito vezes ao longo dos anos.
O México é o país latino-americano com mais vitórias, somando oito estatuetas. Diretores como Alejandro González Iñárritu, Guillermo del Toro e Alfonso Cuarón ajudaram a consolidar o cinema mexicano no Oscar. Cuarón, por exemplo, venceu como melhor diretor em 2019, com “Roma”, que também levou a estatueta de melhor filme internacional.
Na América do Sul, a Argentina se destaca com duas vitórias na categoria de filme internacional, em 1986 com “A História Oficial” e em 2010 com “O Segredo de Seus Olhos”. O Chile venceu em 2018 com “Uma Mulher Fantástica”. O Brasil nunca ganhou um Oscar diretamente, mas coproduziu filmes premiados, como “Orfeu Negro”, que representou a França em 1959.
A análise por continentes mostra que África e América Central têm os menores números de vitórias, com quatro cada. A América do Sul tem cinco prêmios, enquanto a Europa domina a categoria de melhor filme internacional, com França (35), Itália (18) e Alemanha (11) nas primeiras posições.
Entre os atores mais premiados, Daniel Day-Lewis tem seis estatuetas como melhor ator. Katharine Hepburn lidera entre as atrizes, com quatro prêmios na categoria principal.
Estatueta do Oscar. Foto: Divulgação
O Oscar 2024 acontece neste domingo (3/3), e a expectativa é de que a premiação continue refletindo a concentração de vitórias em poucos países, apesar do aumento na diversidade entre os indicados nos últimos anos.
