Um homem identificado como Joaquim Damaceno Silva, de 47 anos, foi preso na última sexta-feira (24) durante a Operação Thanatos, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ele é suspeito de ser um serial killer, responsável por três homicídios brutais cometidos entre 2018 e 2023 em Planaltina de Goiás, Planaltina (DF) e Sobradinho (DF). Um comparsa também foi detido, mas não teve o nome revelado.
Crimes investigados pela polícia
O caso que deu origem à operação ocorreu em abril de 2020, quando um homem foi encontrado carbonizado em Planaltina (DF). De acordo com as investigações, Joaquim e outro suspeito mataram um cliente deficiente físico e embriagado após ele atrapalhar um jogo de sinuca no bar do autor.
A vítima foi esfaqueada, levada até o Córrego do Arrozal e incendiada. Os dois foram indiciados por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Foto: Divulgação /PCDF
Durante as apurações, a polícia descobriu que Joaquim também havia cometido um homicídio em 2018, em Sobradinho. Na ocasião, ele atraiu um cliente do bar para uma área de mata sob o pretexto de dar uma carona e o matou a golpes de facão após a vítima supostamente piscar para sua esposa. O suspeito confessou o crime e foi novamente indiciado.
Novo assassinato em Planaltina de Goiás
O caso mais recente ocorreu em Planaltina de Goiás, onde Joaquim teria assassinado seu vizinho, de 30 anos, após um desentendimento. A vítima, conhecida por circular nua em casa, foi atraída para beber com o suspeito e, de forma súbita, atacada com um podão.
Ferido no pescoço, o homem tentou fugir, mas morreu preso em uma cerca de arame farpado. O crime foi investigado pela Coordenação de Homicídios da PCDF (CHPP) e pela Delegacia de Homicídios de Planaltina de Goiás (PCGO).
Periculosidade e novas investigações
Diante da gravidade dos crimes e do histórico de violência, a PCDF divulgou a imagem de Joaquim e pediu que possíveis testemunhas ou vítimas entrem em contato pelo Canal de Denúncias 197, que garante sigilo e ligação gratuita.
A Justiça decretou a prisão preventiva de Joaquim e de seu comparsa no caso de 2020. A identidade do segundo suspeito não foi divulgada para não comprometer as investigações, que agora buscam apurar o possível envolvimento do detido em outros homicídios ainda não identificados.











