Um vídeo divulgado nesta segunda-feira (11) nas redes sociais colocou o pastor Eduardo Costa, de Goiânia, no centro de uma polêmica. As imagens mostram o líder religioso usando calcinha, micro short, peruca loira e maquiagem enquanto caminha por um estacionamento ao lado de um bar no Setor Urias Magalhães, região norte da capital.
A gravação foi publicada pela página “Goiânia Mil Graus” e, segundo a própria conta, enviada por uma seguidora. Na legenda, a denunciante afirmou que o homem seria o bispo e que ele “usa o nome de Deus para ganhar dinheiro”. Ainda de acordo com a publicação, ele teria o hábito de permanecer na porta de bares da região vestido com roupas femininas.
Nos comentários, internautas disseram já ter trabalhado com o religioso e relataram que situações semelhantes teriam ocorrido anteriormente. Uma usuária afirmou que a ex-esposa de Eduardo já o teria flagrado “de vestidinho vermelho” próximo a motéis, causando tumulto na época. Outro comentário mencionou supostas dívidas trabalhistas deixadas por ele.
Religioso admite ser o homem do vídeo
Com a repercussão, Eduardo Costa publicou um vídeo em suas redes sociais ao lado da atual esposa, a missionária Valquíria Costa. Ele confirmou ser o homem nas imagens, mas alegou que a cena fazia parte de uma “investigação pessoal sobre uma situação particular”.
“De forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço”, disse. O bispo afirmou que foi filmado por alguém que depois tentou extorqui-lo, exigindo pagamento para não divulgar o conteúdo.
De acordo com o religioso, a suposta chantagem tinha prazo: o depósito deveria ser feito até o meio-dia de segunda-feira (11). Ele declarou que não cedeu à pressão e que a esposa tinha conhecimento da situação. Eduardo classificou o episódio como “tentativa de constrangimento ilegal” e “uso indevido de imagem”.
“Estava fazendo um trabalho sério, uma investigação de interesse pessoal. Alguém me filmou, tentou me expor e depois ainda quis dinheiro para não publicar o vídeo. Isso é extorsão, e não vou me calar diante disso”, afirmou no vídeo de esclarecimento.
Acusações e consequências
Segundo o que foi publicado pela página “Goiânia Mil Graus”, a pessoa responsável pela gravação alegou que o bispo frequentava o local com frequência, chegando a ir “três vezes na noite” e que, após filmá-lo, identificaram seu veículo e conseguiram informações pessoais.
Após a divulgação, o perfil do religioso nas redes sociais foi colocado como privado. Até o momento, ele não informou se registrou boletim de ocorrência para formalizar as acusações de extorsão.
Veja abaixo a explicação de Eduardo:
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