A 18° Operação conjunta do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) com a Polícia Militar do Estado de Goiás fechou mais dois centros de reciclagem irregular nesta sexta (8), em Aparecida de Goiânia. Executadas em regiões estratégicas do município, as ações visam fechar o cerco contra a comercialização de produtos furtados e roubados.
Segundo o capitão Firmo, responsável pela operação, uma das interdições foi a falta de licença ambiental, enquanto a outra foi em razão de ocupação irregular da calçada. De acordo com ele, apesar de os locais cumprirem um papel econômico e também ambiental, há particularidades que podem acarretar em sérios problemas nas cidades.
Foto: Divulgação
“A permanência de locais irregulares fomenta crimes de receptação e de furto, principalmente fio de cobre e gêneros semelhantes. Além disso, tem a ocupação irregular das calçadas, que condiciona o fluxo de pedestres para as ruas, aumentando o risco de acidentes”, explica o capitão.
Em entrevista ao O HOJE, o capitão Firmo declara que, ironicamente, os locais de reciclagem irregulares também causam problemas ambientais e sanitários. “Há dejetos que deixam resquícios de óleos e resíduos esparramados pelo solo, o que compromete também a qualidade de vida das pessoas que estão ao redor”
Apesar da ampla gama de consequências da permanência dos centros irregulares de reciclagem, o principal alvo da PMGO são os fios de cobre. Segundo a PMGO, este produto custa em média R$43,00 o quilo, e se tornou um grande atrativo para criminosos.
Policiais militares do 8° BPM, policiais civis e penais, guardas civis, bombeiros militares, agentes de fiscalização da Semma (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), Vigilância Sanitária e auditores da Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana de Aparecida de Goiânia participaram da ação. Ao todo, a operação coleciona seis unidades interditadas.
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