O Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro divulgou, na noite desta terça-feira (8), o resultado da segunda autópsia feita no corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
De acordo com o laudo, a publicitária morreu em decorrência de múltiplos traumas causados pela queda. Os peritos apontam que Juliana sobreviveu por, no máximo, 15 minutos após o impacto. A Polícia Civil, no entanto, não descarta a possibilidade de que ela tenha agonizado antes de morrer.
Segundo a TV Globo, um documento da Polícia Civil do Rio descreve um possível “período agonal”, fase entre o trauma e a morte, caracterizada por estresse extremo e falência progressiva do organismo. Apesar dos ferimentos terem sido considerados letais, os peritos acreditam que a jovem tenha passado por minutos de sofrimento antes do óbito.
Assim como na primeira autópsia, realizada na Indonésia, a nova análise não conseguiu determinar com precisão o dia e o horário da morte. A família da jovem acusa as autoridades indonésias de negligência, especialmente devido à demora na operação de resgate.
Juliana caiu de um penhasco no dia 21 de junho, durante uma trilha no Monte Rinjani. Ela ainda foi vista com vida após a queda, mas o socorro só chegou quase 90 horas depois. O corpo foi retirado do local apenas no dia 25, com auxílio de voluntários e da equipe de resgate local.
Em homenagem à jovem, a Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, inaugurou nesta terça-feira (8) uma placa com seu nome em Camboinhas. O mirante e a Praia do Sossego também foram rebatizados em memória de Juliana Marins.
*de Agência O Globo
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